Encrustada no coração do pampa gaúcho, Bagé, a cidade onde moramos, tem como seu lema a tradição. Sua história baila entre domínios espanhol e português, de onde até hoje vemos reflexos, tanto na arquitetura, como nos costumes e culinária. Mas, foram os índios que habitavam este pampa sem fronteiras, que deixaram fortes marcas na nossa alma gaúcha, visível no apego a natureza, aos animais, a vida simples do campo, com sabor de mate quente, com cheiro de terra molhada, com o aconchego do fogo de chão.
Seus verdes campos, e suas condições climáticas, fizeram de Bagé um berço criatório de cavalos PSI reconhecido internacionalmente, bem como os grandes rebanhos de gado de raças européias abastecem vários mercados mundiais. Mas, hoje em dia, o nome de Bagé está sempre associado ao cavalo crioulo. Compreensível, pela rusticidade e funcionalidade destes animais, tais quais o povo desta fronteira, que trabalham de sol a sol para manter viva esta tradição.
Para ilustrar esse Pampa de Bagé, fazemos uma homenagem ao fotógrafo e amigo Kéke Barcellos, que soube como ninguém, retratar a alma gaúcha.
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